terça-feira, 21 de agosto de 2012

A britânica “mais bonita do mundo”

Raras são as modelos ou mulheres consideradas bonitas cujos rostos e corpos são naturais. Muitas estrelas fizeram plásticas para obter o visual desejado. Um concurso no Reino Unido resolveu encontrar o rosto mais bonito da terra da rainha.
Florence Colgate tem 18 anos e bateu mais de 8 mil concorrentes em um concurso onde era proibido ter feito plásticas e até usar maquiagem, segundo reportagem do jornal inglês Daily Mail. De acordo com a matéria, a ciência (para ser preciso, a matemática, explica a beleza da garota, balconista numa lojinha de bairro).
No rosto perfeito, o espaço entre suas pupilas é igual a pouco menos da metade da largura do rosto de orelha a orelha: a proporção da britânica no quesito é 44%. Em outras medidas da face, Florence também alcança altíssima pontuação de acordo com as medidas consideradas ideais.
"Florence tem todos os sinais clássicos da beleza", explica Camem Lefrève, especialista do laboratório de percepção da Escola de Psicologia da Universidade de Saint Andrews. "Ela tem olhos largos, maçãs do rosto salientes, lábios carnudos e uma pele lisa", finaliza a professora da universidade escocesa.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Elefanta dá 'empurrãozinho' em carro quebrado na Inglaterra


Five socorreu funcionário que esperava guincho. Animal é atração no West Midland Safari Park.

"Uma elefanta pra lá de prestativa ajudou a empurrar um carro quebrado num parque safári na Inglaterra. O funcionário Lawrence Bates teve seu jipe quebrado durante uma ronda no West Midland Safari Park e chamou o socorro do parque. Enquanto agu

ardava o guincho, Bates foi surpreendido com a chegada de Five. A elefanta de 18 anos de idade de origem africana percebeu que seu veterinário precisava de ajuda e foi logo empurrando o veículo. O jipe foi movido até um local mais seguro e, como se não bastasse, Five ainda acompanhou o reparo e ainda deu uma ducha no carro com sua tromba.
'O veterinário e Five formam um time e tanto. Juntos, eles empurraram o jipe e a elefanta ainda ajudou no reparo do carro. Nunca tinha visto isso antes', contou o diretor do parque, Bob Lawrence, ao jornal Telegraph."

Antiga, mas muito interessante - Fonte: G1 - 28/04/2010.

VALE A PENA PERDER ALGUNS MINUTINHOS E LER ESSA FANTÁSTICA HISTÓRIA. LINDO!


Eu me apaixonei por uma mulher linda, veterinária como eu, que tinha sete vira-latas. À medida que a fui conhecendo melhor pude perceber que ela tinha predileção por um deles, o Juca. Uma figuraça! Baixinho, gorducho, tão feio que fica bonito e cheio de problemas de saúde. Ele é a exceção àquela regra que diz que “os vira-latas são mais resistentes que os cães de raça, não têm tantas doenças”. Juca teve e tem de tudo. Ainda bem que temos muitos amigos veterinários competentes e solidários que nos ajudam a mantê-lo vivo e com qualidade de vida.

Apesar de todos os esforços, cuidados e medicações, esta semana, Juca teve sua OITAVA síncope (desmaio) acompanhada de parada cardiorrespiratória. Por sorte, estava na clínica conosco e pode ser salvo mais uma vez contando com a valorosa ajuda de nosso motorista, Wellington, que percebeu a crise e o levou correndo para a sala de emergência, onde uma quase dezena de veterinários-amigos o salvaram mais uma vez. Dizem que “os gatos têm sete vidas”. Juca já está na oitava e, pra recordar uma de suas mais espetaculares “ressuscitações”, conto aqui uma história que me marcou profundamente.

Quando pedi minha mulher, Carol, em casamento, em outubro de 2010, eu já tinha a ideia de fazer alguma surpresa envolvendo o Juca em nosso casamento. Pensava em incluí-lo na lista de convidados ou coisa parecida. Havia um problema para essa brincadeira poder ser posta em prática: Juca já enfrentava graves problemas cardiorrespiratórios nessa época, e tanto eu quanto ela temíamos que ele não resistisse até o “grande dia”. O tempo foi passando e, um dia, Carol me perguntou: “Se o Juca estiver vivo depois do casamento vamos levá-lo pra morar conosco ou deixá-lo com meus pais onde já está habituado?” Respondi que o levaríamos conosco, claro, mas no fundo, duvidava que o coraçãozinho dele resistisse até lá.

O tempo foi passando e Juca, sempre com sua tosse, se mantinha firme entre episódios de desmaios e crises respiratórias que, não raro, nos levavam de volta à Animália na madrugada para oxigená-lo. Eram noites difíceis para mim e terríveis para a Carol. Juca ficava muito mal. Língua azulada, tosse incessante, engasgos, não dormia e nós também não. O tempo foi passando, o casamento se aproximando, até que em abril de 2011, dois meses antes da cerimônia, a figura teve um desmaio seguido de convulsão que nos fez crer que a hora tivesse chegado. Corremos pra clínica e, uma vez mais, Juca superou tudo. Aquela noite, porém, foi diferente das anteriores. O quadro ficou muito feio e ele teve de ficar internado por 72 horas. Nem visitá-lo podíamos, pois se agitava de felicidade e, consequentemente, tossia tanto que quase desmaiava. Quando o trouxemos para casa, ainda fraquinho, ouvi a Carol dizer que “queria tanto que ele vivesse até o nosso casamento”. Que situação! Como veterinário sabia o quanto aquilo era improvável e fiquei com tanta pena dela que prometi a mim mesmo que levaria o Juca ao altar! Sabia que Carol ia adorar. Ele acompanharia a nossa sobrinha, dama de honra, e traria com ela as alianças. Estava decidido, desde que Juquinha resistisse até lá. Lembro-me de ter falado para ele: “Jucão, segura a onda que eu te levo pra festa, valeu?” E não é que ele entendeu?!? Daquele dia em diante, Juca começou a tossir menos e ficar a cada dia mais disposto. Outra coisa surpreendente foi que nosso “relacionamento” também mudou. Ele começou a me acompanhar pela casa toda, só dormia ao meu lado e até passou a fazer mais festinha pra mim do que pra Carol quando chegávamos em casa. Comecei a chamá-lo de “meu cachorro” para implicar com ela.

Uma semana antes do casamento, era chegada a hora de colocar o plano em prática sem que a noiva percebesse. Pra começar a roupa do pajem. Fui à Via Canina, pet shop sofisticado de nossos grandes amigos Aline e Guilherme, para procurar uma roupa condizente com a ocasião. Levei o Juca escondido para experimentar e encontramos uma roupa marrom que o deixou parecendo um monge, muito engraçado. Era aquela! A segunda parte, um belo banho, teria que ser executada no dia do casamento, e assim foi feito. Aproveitando que Carol estava entretida com seu dia-de-noiva, liguei para meu futuro sogro, Fernando, e avisei que ia buscar o Juca pro dia-de-pajem. Como íamos nos casar na Spazio, casa de festas ao lado da Animália, tudo ficou mais fácil. Busquei-o de carro e, curiosamente, parecia mais disposto do que nunca. Tive que dirigir o tempo todo com ele no meu colo olhando pela janela, acompanhando tudo. Parecia saber que seria um dia especial. Parei na clínica, pedi que dessem um banho caprichado nele e fui para casa colocar meu terno. Tudo certo! Plano perfeito! Eu ia definitivamente conquistar o coração daquela mulher. Não havia chance dela dizer não depois de uma homenagem dessas! Mal sabia eu que estava para começar um dos maiores sustos que já levei.

De banho tomado e vestido para casar, cheguei à clínica 15 minutos antes da cerimônia para colocar no Juca sua roupa de monge. Fui até a sala de onde já ouvia seus latidos pois, de alguma forma, ele pressentia minha chegada. Abri a porta e disse:
”JU-cão, meu camarada, você está lindo! Vamos colocar a roupinha?”
“- Au-Au-Au-Au-Au-Au-Au!!” – respondeu ele, balançando o rabo a ponto de rebolar.
“É, moleque!!! Eu prometi! Você segurou a onda e agora nós vamos comemorar!” – disse eu, já abrindo o canil para pegá-lo.
“Au-Au-Cofff-Au-Au-Cofff” – retrucou a peça tossindo um pouquinho.
“Calma, quietinho, não vai tossir em cima do bolo, heim?” – brinquei enquanto tentava passar a roupa por seu pescoço no mesmo momento em que chegava o pajem-humano, meu sobrinho, Nicholas.
“Au-Coffffff-Coffffff-Au-Cofffff-Coffffffff-Cofffff”.
Agora, ainda mais feliz e excitado pela chegada do menino, o Juca mais tossia que latia.
“Peraí, Juquinha... calma, quietinho... assim você vai acabar demaian...”.

Não consegui nem terminar a frase. Após um latido tão fino que mais parecia um grito, Juca caiu de lado, desmaiado e se urinando. “Meu Deus, matei o Juca!”, pensei. “Matei o Juca no dia do casamento! Matei o Juca no dia do casamento porque inventei essa brincadeira! Matei o Juca no dia do casamento porque inventei essa brincadeira e a noiva não faz a menor ideia! Matei o Juca no dia do casamento porque inventei essa brincadeira e a noiva não faz a menor ideia e faltam 10 minutos para o altar!” Todos estes pensamentos vieram à minha cabeça como uma bola de neve, um rolo compressor, em uma fração de segundos. Fui acordado do meu torpor ao ouvir a seguinte frase dita com aquela deliciosa voz de criança “Tio Renato, ele morreu?”. Era meu sobrinho, coitadinho, que assistia a tudo ao meu lado. Não dava mais pra pensar, eu tinha que agir! Agarrei o Juca contra o terno impecável e levei-o para a sala de emergências enquanto, miraculosamente, chegava também o padrinho Rodrigo Brum, cardiologista veterinário, que me ajudou a socorrer o Juca.

Lembro-me de tê-lo colocado sobre a mesa completamente desfalecido, mole, lívido e ainda urinando. A partir deste momento confesso que não me lembro de nada do que foi feito naquela sala. Deve ter sido a amnésia pós-traumática de que falam. Só me lembro que após algum tempo, que não sei precisar quanto mas que me pareceu uma eternidade, aos poucos, Juca começou a balançar o rabinho, mas ainda com um olhar muito assustado. Um dia perguntarei ao Dr. Rodrigo o que fizemos ou, muito provavelmente, o que ele fez sozinho para trazer o Juca de volta. Faltavam 5 minutos para a cerimônia. Juca estava no melhor local que poderia estar num momento destes, ou seja, na sala de emergências, recebendo oxigênio e acompanhado de seu competente cardiologista. Eu tinha que entrar e deixa-lo ali. Pedi ao cardiopadrinho que ficasse com ele e NÃO fosse para a cerimônia, e fui!

Na casa de festas, quem via o noivo pensava que estava nervoso pela proximidade da chegada da noiva. Isso era bom. Afinal é normal ficar nervoso no seu casamento, certo? Ninguém, exceto o padrinho ausente, sabia na verdade a razão do meu nervosismo. Será que o Juca ia mesmo ficar bem? Ia melhorar? Eu devia ou não contar à noiva? Quando? Nossa! Já na entrada dos convidados alguém se aproximou de mim e disse baixinho “O Juca tá bem! Fica tranquilo! Rodrigo disse que, se continuar assim, vai entrar com ele no colo na hora das alianças”. Ufa, que notícia maravilhosa! Pude então voltar a pensar no casamento e curtir aquele momento que atingiu seu ápice, claro, na entrada da noiva: linda!!! Teria sido um crime fazer aquela mulher chorar naquele dia e eu já sabia, de alguma forma, que o Juca não ia deixar aquilo acontecer.

Chegou a hora das alianças e eis que entraram, lado a lado, daminhas, pajens e ... seguido de um longo “Óóóóóoóóóóóóóo” de vozes sobretudo femininas, surgiu o Dr. Rodrigo trazendo no colo um Juca mais calmo que de costume e com uma carinha triste típica dos vira-latas conquistadores. Olhei bem para a noiva nessa hora e vi o seu sorriso mais lindo até aquele dia. Aliás, o mais lindo até hoje e que, tenho certeza, só vai ser superado para o que dará quando vir nosso filho pela primeira vez. Juca foi trazido sob o olhar de todos e parecia estar estranhando toda aquela gente o que o deixava tímido, quieto, até que viu a noiva e começou a abanar o rabinho com todas as forças que tinha. Ao chegar bem perto aproveitou a oportunidade para dar uma lambidinha, um beijo na boca da noiva, antes que eu mesmo o tivesse feito. O habilidoso fotógrafo capturou o momento exato. Juca parecia querer me lembrar e mostrar à todos que conquistou o coração da Carol antes de mim. Sem problema, somos amigos.

Passado um ano deste dia tão cheio de emoções, Juca está aqui ao meu lado enquanto escrevo. Deitado em sua amada caminha, velha e surrada. De vez em quando ele se levanta, dá uma tossidinha, muda de lado e volta a dormir. Um amigo daqueles com quem vivemos histórias para contar e relembrar para o resto da vida".

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O que aconteceria se todos os gatos do mundo desaparecessem?


Talvez você seja uma das pessoas que amam gatos, ou uma das que odeiam ou têm alergia. De qualquer modo, quando você passa por um gato tirando uma soneca na poltrona, ou dando uma típica arranhada na parede, a última coisa que você pensa é que eles são indispensáveis, trabalhadores pesados da casa ou do mundo.
Mas, na verdade, os especialistas afirmam que se todos os gatos do mundo subitamente morressem, as coisas ficariam rapidamente “pretas” para nós.
Os gatos, tanto de estimação quanto selvagens, podem nos enganar para que pensemos que eles dependem da nossa comida ou lixo para sobreviver, mas, de acordo com Alan Beck, professor de medicina veterinária da Universidade Purdue, eles são predadores com habilidades de caça adaptáveis. “Eles são grandes predadores de pequenos animais, e podem sobreviver solitários quando há escassez de comida, ou viver prosperamente quando há comida abundante”, afirma.
E é por isso que sentiríamos falta deles. Gatos são vitais para controlar a população de ratos e outros roedores. Beck comenta que na Índia os gatos têm um papel significante na quantidade de grãos perdidos por conta de consumo ou contaminação por ratos. Em outras palavras, pode até ser verdade que os humanos alimentem os gatos, mas sem eles, nós teríamos menos alimento.
Mas quão dramaticamente a população de ratazanas iria aumentar se os gatos subitamente desaparecessem? Vários estudos já foram feitos para tentar descobrir esse dado.
Um deles, de 1997, descobriu que o gato comum doméstico mata mais de 11 animais (incluindo ratos, pássaros, sapos e outros) no período de seis meses. Isso significa que os nove milhões de gatos do Reino Unido (onde o estudo foi realizado) matavam coletivamente algo próximo dos 200 milhões de espécimes por ano – sem incluir os animais mortos que não eram levados para casa.
Outro estudo, da Nova Zelândia, em 1979, descobriu que, quando os gatos de uma pequena ilha foram quase dizimados, a população de ratos rapidamente quadruplicou.
E se a população de roedores se multiplicasse, causaria uma cascata de outros efeitos no ecossistema. Na mesma ilha da Nova Zelândia, por exemplo, os ecologistas observaram que, conforme os ratos aumentaram no lugar dos gatos, o número de ovos de alguns pássaros, que os ratos comiam, diminuiu. Se os 220 milhões, aproximadamente, de gatos domésticos do mundo morressem, a população de alguns pássaros cairia muito, enquanto os predadores de ratos, fora os gatos, iriam aumentar.
“Todas as espécies têm um impacto”, afirma Beck.

Fonte: http://hypescience.

Por que os gatos ronronam?


Quem tem gato conhece o som agradável que esses animais normalmente produzem quando recebem um carinho, ou estão satisfeitos, ou até quando estão comendo.
Estamos falando do ronronado, som tão conhecido quanto misterioso. Embora os estudiosos de felinos tenham se debruçado sobre a questão há bastante tempo, ainda não sabemos muito sobre tal comportamento.

Ronronando de emoção

A maior parte do que sabemos sobre o ronronado vem da observação dos felinos por parte dos seus donos. Se você tem um gato, você sabe como “fazê-lo ronronar”: fazendo um cafuné, situação infalível para provocar ronronados. O resultado disso é que a explicação mais típica para o ronronado é que se trata de uma expressão de felicidade e contentamento.
Mas não é só nestas ocasiões que os gatos ronronam. Eles também o fazem quando estão sob pressão, como durante uma visita ao veterinário, ou quando estão se recuperando de um ferimento. Aparentemente, nem todo gato que está ronronando está feliz ou contente com sua situação.
Fica claro que o ronronar do gato serve para várias coisas. O estudioso do comportamento dos animais, Paul Leyhausen, que estudou os gatos por várias décadas, sugeriu que o ronronar é uma forma de comunicação dos gatos, que eles usam para sinalizar a outros que não pretendem brigar. E um estudo recente apontou que os gatos usam um tipo especial de ronronado quando querem que os humanos os alimentem.

Gatos ronronadores e gatos rugidores

Embora não saibamos direitinho como o gato ronrona, alguns mecanismos do ronronar já foram decifrados. Por exemplo, o gato é capaz de ronronar tanto ao exalar quanto ao inalar ar. O linguista sueco Robert Eklund, fascinado pelos sons de animais, gravou ronronados de vários tipos de gatos, e notou que o som do ronronado varia entre 20,94 e 27,21 Hz quando o gato exala, e 23,0 e 26,09 Hz quando ele inala, além de produzir fortes ondas harmônicas.
Só que nem todos os felinos conseguem ronronar. Leões e tigres não ronronam. Chitas ronronam. Desta forma, dá para dividir os gatos em dois grupos: os que ronronam e os que rugem, e esta diferença talvez seja anatômica.
Qual diferença anatômica? Existem muitas, mas ninguém sabe qual é a responsável por ronronar ou rugir. Não existe um “órgão do ronronado” ou alguma parte especializada na garganta dos gatos que seja responsável pelo ronronar. Uma sugestão é que os músculos da laringe contraem e dilatam as cordas vocais dos gatos, fazendo-os ronronar.

Hipótese da cura

Elizabeth von Muggenthaler, pesquisadora de bioacústica no Fauna Communications, sugeriu que os gatos ronronam para se curar. Segundo ela, frequências entre 20 e 140 Hz são terapêuticas para o crescimento de ossos ou músculos, cura de fraturas ou feridas, alívio de dor, redução de inchaços, reparo de tendões, mobilidade de juntas e alívio da dispneia.
Analisando a gravação do ronronado de chita, puma, serval, ocelote e gato doméstico, a equipe da pesquisadora descobriu que as frequências do ronronado estão todas na faixa que favorece o crescimento ósseo.
Esta hipótese poderia explicar os benefícios evolutivos do ronronado, mas ainda é apenas uma hipótese, pois não há evidências sólidas que os ossos dos gatos se soldam mais rápido por causa do ronronar.
E nós ficamos assim, então. Sabemos quando o gato ronrona, e como se parece o ronronar. Ainda não sabemos bem por que os gatos ronronam e como eles ronronam. Acho que os donos de gatos preferem assim. Melhor achar que eles estão ronronando de felicidade, do que achar que estão tentando se consolar de tanto que damos palmadinhas desajeitadas em suas cabeças.

http://youtu.be/xs5wYGHyqhE



http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=xs5wYGHyqhE

http://youtu.be/ZFvULxbN3NM



Fonte: hypescience

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

ACUMULADORES DE CÃES SÃO ORIENTADOS PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE SJP.


A Prefeitura de São José dos Pinhais organizou uma ação conjunta junto com secretarias municipais para orientar e se for o caso notificar pessoas que acumulam cães dentro de casa.
Secretaria do Meio Ambiente, Saúde, Assistência Social e Segurança vão aos locais indicados e verificam a situação dos animais, a segurança e a da pessoa responsável.

Nesta semana, foi notificado no bairro Cidade Jardim a moradora que acumula 48 cães em casa e ela estava acompanhada de duas protetoras de animais que procuraram a Secretaria do Meio Ambiente para ajudar à senhora.

“É uma ação fiscalizatória para ver a quantidade de animais, como eles estão se estão doentes e a situação da pessoa que recolheu também é observada” explica a veterinária de Zoonose Ana Paula Jacon Zainedir que já esteve na casa. Ana Paula explica que a situação dos animais confinados dentro da casa, acaba fazendo com que sofram sem a intenção da pessoa que recolheu, pelo grande acumulo de animais em um pequeno espaço, alguns ficam no banheiro, sala e lavanderia sem acesso a luz do dia.

Nesta ação, não foram encontrados nenhum animal doente, mas há muito problema de higiene, porém segundo a veterinária Ana Paula, na visão da responsável, ela está fazendo o bem para esses animais os mantendo trancados sem acesso a luz. “Normalmente são pessoas sozinhas, sem famílias, estão carentes e acabam substituindo os cães no lugar de família” relata Ana Paula.

A protetora Juliana Fiori que acompanha há 5 meses Dona Geraldina, uma senhora de 70 anos que leva os animais para sua casa, conta que a conheceu de um programa na TV no qual ela pediu ajuda, ela e os cachorros estavam passando fome. “Dona Geraldina alimentava os cães com o que encontrava no lixo, ajudo tirando do meu salário comprando ração para os cães dela”.

As protetoras Juliana Fiori e Maria de Lourdes ajudam Dona Geraldina, abrigando os animais em suas casas, mas com a quantidade de animais, elas esperam que Dona Geraldina aceite a ajuda da Secretaria do Meio Ambiente. ”A medida que conseguimos abrir espaço em casa, nós buscamos animais dela para levar para as nossas , mas o problema é que ela recolheu muita ninhada de cachorrinho que foi jogadas aqui na porta da casa dela”desabafa Juliana.

As protetoras e as secretarias encontram dificuldades de encontrar uma solução e procuram mais protetores de animais para ajudar no caso, pois a responsável teme por perder os animais, muitos deles são ariscos ou velhos o que dificulta para a adoção.
“Como ela pegou de abandono, ela tem essa dificuldade de deixar levar dela. Dona Geraldina precisaria de uma assistência psicológica, nós protetores só podemos orientá-la e ajuda-la”. Desabafa Juliana.
 
A veterinária Dariane Catapan, da Secretaria do Meio Ambiente mencionou 48 cães dentro da casa da responsável, sendo que todos os machos são castrados, o que evita a reprodução. A proposta da Secretaria é a castração, vacinação, dar anti-pulgas, vermífugos e com o apoio das protetoras que se comprometeram a ajudar, encaminhar para a adoção.

Dona Geraldina aceitou levar dois cachorros por semana para a castração e o pós operatória será feito na casa das protetoras, não podendo retornar para a casa da responsável e sim ser encaminhado para a adoção. “O processo de castração desses animais será aos poucos, um processo de seis meses, até que na casa esteja na quantidade permitida de 10 animais” exemplifica Dariane.

Para a veterinária é considerado uma compulsão da senhora, mesmo que seja reduzido a 10 animais, daqui 2 meses, irá ter 30 animais novamente. “As pessoas que denunciam são as mesmas que abandonam na porta da casa da senhora que recolhe”, relata à veterinária.

O Centro de zoonose só recolhe animais doentes, que atacam as pessoas para infelizmente para a eutanásia.  “Ela quer ajudar os animais, mas ela que precisa de ajuda.”, finaliza Dariane Catapan.

Interessados em ajudar com doações, hospedar para o pós-operatório ou adotar os animais, entre em contato com as protetoras:

Juliana Fiori : 9932-0268 / resgatecuritiba@gmail.com
Maria de Lourdes: 9984-6594
Mauren : 3028-4375