sexta-feira, 27 de julho de 2012

PIT BULL UM CÃO INCOMPREENDIDO

O amor dos animais. O encontro com a inocência no seu estado mais puro

JAIMINHO "VIRA" ESTATUA DE BRONZE EM TANGAMANDAPIO



 Viajar e ver grandes ícones da história do país eternizados em estátuas é um fato quase corriqueiro. Mas imagine você estar no meio da rua e se deparar com o carteiro Jaiminho estático. Desde ontem isto é uma realidade na cidade de Tangamandapio, no México.

Com certeza, você já ouviu várias vezes o nome deste local. É que o famoso personagem do seriado Chaves sempre gostava de se referir à terra dele enquanto conversava com a turma. E foi por isso que o governo da cidade resolveu prestar uma homenagem ao colocar uma estátua de Jaiminho, interpretado pelo ator Raúl “Chato” Padilla, em uma de suas ruas principais.

Juan Campos González, prefeito de Tangamandapio, disse que esta foi uma forma de agradecer pelo personagem ter tirado a cidade do anonimato: "Graças a ele, a cidade foi conhecida a nível mundial", falou em seu discurso.

A estátua de Jaiminho, que está localizada na rua Madero, mede 1,70m e foi feita de bronze.

Fonte: SBT

sexta-feira, 13 de julho de 2012

SEXTA-FEIRA 13

A Sexta-feira no dia 13 de qualquer mês, é considerada popularmente como um dia de azar.
O número 13 é considerado de má sorte. Na numerologia o número 12 é considerado de algo completo, como por exemplo: 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou 12 signos do Zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular, sinal de infortúnio. A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado e também é considerado um dia de azar. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) tem-se o mais azarado dos dias.

Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 (fobia) é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.

A superstição foi relatada em diversas culturas remontadas muito antes de Cristo.Existem histórias remontadas também pela mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, deus da trapaça e da discórdia,da sabedoria e estratégia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituídos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos.

Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa.
Com relação à sexta-feira, diversas culturas a consideram como dia de mau agouro:
  1. Alguns pesquisadores relatam que o grande dilúvio aconteceu na sexta-feira.
  2. A morte de Cristo aconteceu numa sexta-feira conhecida como Sexta-Feira da Paixão.
  3. Marinheiros ingleses não gostam de zarpar seus navios à sexta-feira.
No cristianismo é relatado um evento de má sorte em 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França. Os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.
Outra possibilidade para esta crença está no fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico.

Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por crucificação e Judas provavelmente por suicídio.
Note-se também que, no Tarô, a carta de número 13 representa a Morte.

GATO PRETO NÃO DÁ AZAR.

A história de vida do gato preto é impressionante. Sacrificado por uns, adorado por outros, o gato preto sobreviveu a tudo simplesmente para reclamar o lugar que mais gosta de ocupar: um sítio quente, junto à janela.

As superstições acerca dos gatos começaram desde muito cedo. Os primeiros povos a atribuir uma aura mística ao gato foram os egípcios que o idolatravam, tendo mesmo um deus com a sua forma física, Bast. Em honra desta divindade, os egípcios mantinham gatos pretos nas suas casas e davam-lhes honras reservadas a faraós, mumificando-os depois de mortos.

Mas foi na Idade Média que o gato viu a sua sorte mudar. Apesar de concederem um importante serviço ao homem, caçando os ratos que eram considerados uma praga por todo o lado, a verdade é que havia grupos de gatos vadios que faziam das cidades o seu território. A sobrepopulação terá sido o primeiro motivo pelo qual o gato deixou de cair em graça para passar a cair em desgraça.

A Idade Média ficou marcada pela bruxaria, superstição e febre religiosa. O gato, como animal independente e solitário, captou a atenção tanto de cristãos como pagãos.

No paganismo, o gato representa protecção e sabedoria, mas na magia negra, o gato preto macho personifica o diabo. No tarot, no baralho de Rider Waite, a Rainha de Paus é representada com um gato preto a seus pés, significando energia instintiva, mas domesticada.

O gato é um animal que caça durante a noite e era acolhido na Idade Média por pessoas sozinhas. Os gatos vadios eram os animais de estimação de pedintes e pobres, o que não favorecia a imagem do gato. Os olhos penetrantes que iluminam as noites contribuíram provavelmente para a catalogação do gato como espírito diabólico. A cor preta era a cor do mal e das trevas, o que tornou os gatos desta pelagem os mais perseguidos pelos inquisidores e cristãos. A sua associação a práticas pagãs provocou um maior distanciamento entre os cristãos e o gato. O facto de o gato ser várias vezes sacrificado em rituais pagãos tornou-o num símbolo a combater.

Depressa começaram a surgir relatos que ligavam os gatos a bruxarias. Diz a lenda que por volta de 1560, em Linconshire, filho e pai foram assassinados por um gato preto que lhes cruzou o caminho. O animal coxeava com vários arranhões e dirigiu-se para a casa de uma mulher que os habitantes da região suspeitavam que fosse bruxa. No dia seguinte, a mulher apareceu a coxear com uma ligadura no braço.
 
Outra história relatada conta que durante a noite um agricultor cortou a orelha de um gato.
O homem acreditava que o gato estava a assombrar a sua propriedade. No dia seguinte, o agricultor regressou ao local apenas para encontrar parte da orelha de um humano. Na Alemanha, as histórias sobre a dualidade bruxa/gato preto são comuns. Uma mulher após ter sido acusada de bruxaria e condenada à fogueira, transformou-se em gato preto enquanto ardia. Foi assim que surgiu o mito de que as bruxas se transformam em gatos pretos durante a noite. E foi também desta forma que se encontraram justificações para perseguir estes animais.

Juntamente com as lendas surgem também outros factos históricos que na altura serviam de base de sustentação a muitas superstições. O Rei Carlos I de Inglaterra tinha um gato preto como animal de estimação. Ele acreditava que o seu gato lhe trazia sorte. Coincidência ou não, o gato morreu um dia antes de o Carlos I ter sido preso por Oliver Crommwell. O Rei foi acusado de traição e mais tarde decapitado.

Surpreendentemente, o gato preto sobreviveu a décadas, se não séculos de perseguição. A sua pelagem negra, pela qual era perseguido, era também uma vantagem quando caçava à noite, fundindo-se com a escuridão. Naqueles tempos, não faltava alimento para os gatos, uma vez que os ratos abundavam pelos campos e cidades.

Na altura do Renascimento, a Igreja Católica tinha já abrandado a caça aos pagãos. Esta foi uma boa notícia para o gato pois os cristãos tinham conseguido reduzir a prática do sacrifício de animais, e em particular dos gatos com pelagem preta e alem disso deixaram de ser perseguidos pelos próprios cristãos.

No entanto da Idade Média resistiram as superstições profundamente enraizadas na cultura popular. Apesar de em Portugal ser mais comum associar o gato preto a um mau presságio, são várias as crenças que lhe são favoráveis noutros países. 

Algumas Superstições Comuns
Na Escócia
Um gato preto no alpendre traz prosperidade.

Na Itália
Ouvir um gato preto a espirrar traz boa sorte.
Se um gato preto se deita na cama de uma pessoa doente, significa que a morte dessa pessoa está perto.

Em Portugal
O gato preto que cruza o nosso caminho traz má sorte

Na Irlanda
O gato preto que cruza o caminho de alguém durante noites de luar, é prenúncio de epidemia.

Na Inglaterra
Na costa de Yorkshire, as mulheres dos pescadores acreditam que os seus maridos regressarão sãos e salvos da faina se mantiverem em casa um gato preto.

Entre os pescadores é comum a crença de que os gatos pretos mantidos em casa enquanto saíam para pescar era sinónimo de bom tempo no alto mar. Há quem defenda que o preço dos gatos pretos chegou a aumentar de tal forma que vários marinheiros não tinham dinheiro para comprar um.

Em algumas regiões da Inglaterra acredita-se que oferecer um gato preto à noiva trás sorte.

Na França
No Sul deste país, acredita-se que cuidar de um gato preto trás boa sorte.

Na Alemanha
Um gato que cruza o caminho de uma pessoa da direita para a esquerda é mau presságio, mas da esquerda para a direita é boa sorte.

Na Letónia
Para os agricultores deste país, encontrar um gato preto nos reservatórios de sementes é uma óptima notícia. Para eles, estes gatos são o espírito de Rungis o Deus da Colheita.

Superstições Actuais

Hoje em dia, o gato preto continua a ser mais do que um gato de pelagem escura. Ainda há quem veja nele sinal de boa ou má sorte. Num estudo realizado em associações de animais dos Estados Unidos da América, constatou-se que o gato preto era a segunda pelagem menos desejada. A primeira era a castanha. Assim, o gato preto era sempre dos últimos a ser adoptado numa ninhada de gatos de várias cores.

A acentuar a ideia de que o gato preto ainda não é visto como um outro gato qualquer, nos Estados Unidos da América, onde há uma forte tradição de festejar o Halloween (Noite das Bruxas), algumas associações de animais têm uma política especial que implementam nessa época. Neste feriado manteve-se em alguns locais a tradição de sacrificar animais, entre eles o gato preto. Por esta razão, a adopção destes gatos fica suspensa algumas semanas antes e depois desta festividade.

Em Portugal, as superstições sobre gatos pretos não parecem ter tanta força e é bastante comuns encontrar um gato preto como animal de estimação. Não deixa de ser curioso que na Inglaterra, apesar da caça às bruxas e aos gatos vivida na Idade Média, as superstições que resistiram aliam invariavelmente o gato a bons sinais.

No entanto, o gato preto parece ainda estar longe de reconquistar a posição que tinha no Antigo Egipto. Ou talvez não, uma vez que, tal como os outros gatos, parecem ser peritos em ganhar a adoração dos donos.



Fonte: Tenha medo net